PROGRAMA DE ESTUDOS E PESQUISAS EM
DESENVOLVIMENTO HUMANO, FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS TRANSFORMADORAS E GOVERNANÇA SOCIAL
Eponina, Ernesto Nazareth

Categoria: em Humanidades Digitais e Governança Social


⚖️ O tema Humanidades Digitais contempla o uso das tecnologias e mídias digitais na geração e propagação de informações, além de meio de comunicação, junto à sociedade e pelas organizações. Em nosso programa, temos investigado e aprofundado nossas pesquisas e estudos nesta temática, observados o massivo uso das ferramentas tecnológicas e digitais, em todo o mundo mas especialmente no Brasil. Esta forma de proceder vem interferindo e orientando a apropriação do conteúdo produzido, afetando o comportamento social e subsidiando a tomada de decisão nas organizações, inclusive no contexto político, com o comprometimento dos sistemas políticos de representação vigentes.
Desenvolvemos lideranças capazes de enfrentar os desafios decorrentes da datificação da sociedade e do capitalismo de vigilância.

Quanto à Governança, os estudos buscam entender as relações pelas quais uma empresa é controlada e administrada, trabalhando para além do paradigma padrão de governança voltada para os shareholders (detentores de ações), mas também para os stakeholders (sociedade, clientes, fornecedores, funcionários e acionistas).

Desejamos estimular a implementação de práticas de gestão socioambientais sustentáveis e éticas nas organizações.

Existe uma preocupação com o resgate social da produção da riqueza que parece obstaculizado pela crise do Estado contemporâneo. A governança é entendida como um campo de retomada social da produção e da distribuição das riquezas.

“A crise de referências e valores fundamentais da sociedade moderna, acompanhada pela crise de suas instituições tradicionais, desorganizam e desqualificam os então conhecidos e praticados vínculos sociais essenciais aos processos de identificação dos indivíduos, e, portanto, fragmentam suas identidades e abrem um vazio de sentido a ser pretensamente ocupado pela Organização contemporânea, com seu imaginário de excelência e sucesso, ensejando a discussão dos modos de subjetivação inaugurados por suas práticas discursivas.”

Rohm, em ​A Produção de Subjetividades em Organizações Contemporâneas: Práticas Discursivas e Políticas da Empregabilidade.