Resumo:
Na universidade, o ensino passou a objetivar a produção de mão-de-obra, ao invés da formação plena e integral de pessoas, tendo seu foco no utilitarismo e no tecnicismo. Esse foco permite, entre outras coisas, a exclusão social(DUPAS, 2008), verificada principalmente nas minorias. A homofobia se trata de uma doença social que assola a comunidade LGBT e está presente no coletivo e na academia em diversas formas, como crime hediondo ou homofobia internalizada e na academia, entre outros, verificando que os cidadãos LGBT são as principais vítimas, dentre as minorias, de preconceito e discriminação na sociedade brasileira (MOTT, 2006). Com a homofobia institucionalizada nas universidades, se torna emergente que haja um ator institucional que busque uma ação política de combate às práticas homofóbicas no âmbito institucional (PRADO, 2009). Portanto, os grupos ativistas, como atores institucionais, assumem o papel de buscar a visibilidade dessa problemática dentro das instituições de ensino superior e os meios (ação política) que promovam a inclusão dos direitos dos cidadãos LGBT. Por meio de um estudo exploratório e descritivo no âmbito universitário da região metropolitana do Rio de janeiro, a pesquisa almeja identificar os grupos ativistas LGBT nas universidades públicas e a importância dos mesmos para a promoção de uma gestão inclusiva. Para isso, entrevistas serão realizadas com esses grupos, verificando suas principais ações nas universidades com a proposta de mostrar os resultados dessa pesquisa.
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