Os estudos buscam entender as relações pelas quais uma empresa é controlada e administrada, trabalhando para além do paradigma padrão de governança voltada para os shareholders (detentores de ações), mas também para os stockholders (sociedade, clientes, fornecedores, funcionários e acionistas).
Desejamos estimular a implementação de práticas de gestão socioambientais sustentáveis e éticas nas organizações.
Existe uma preocupação com o resgate social da produção da riqueza que parece obstaculizado pela crise do Estado contemporâneo. A governança é entendida como um campo de retomada social da produção e da distribuição das riquezas.
“A crise de referências e valores fundamentais da sociedade moderna, acompanhada pela crise de suas instituições tradicionais, desorganizam e desqualificam os então conhecidos e praticados vínculos sociais essenciais aos processos de identificação dos indivíduos, e , portanto, fragmentam suas identidades e abrem um vazio de sentido a ser pretensamente ocupado pela Organização contemporânea, com seu imaginário de excelência e sucesso, ensejando a discussão dos modos de subjetivação inaugurados por suas práticas discursivas.”
Rohm, em A Produção de Subjetividades em Organizações Contemporâneas: Práticas Discursivas e Políticas da Empregabilidade.