A datar do final do ano de 2016 agradeço e reconheço o privilégio de minha singela estadia no Programa de Estudos e Pesquisas para a Formação de Lideranças Transformadoras, Desenvolvimento humano e Governança Social (PEP-ROHM). Graças ao legado e sabedoria do professor Dr. Ricardo Henry Dias Rohm, tenho tido a oportunidade contínua de traçar um caminho para dentro de mim mesma em busca de um propósito que une aquilo que o mundo precisa com o que posso e devo fazer de maneira individual e coletiva por uma vida digna, mas com a certeza de que estou sendo preparada para atravessar os obstáculos já conhecidos por sua experiência, destarte que eu possa desbravar novos desafios. Com uma formação que se inicia em uma graduação na área administrativa, realizar atividades de pesquisa acerca dos modelos de gestão atuais e alternativos, bem como representar a Diretoria de Pesquisas, tem transformado o acesso ao conhecimento em uma maneira de estimular minha atitude como um posicionamento estratégico, humilde, integro e empático. Em consequência, meu comportamento individual tem se disciplinado a agir de forma mais resiliente, multidisciplinar, assertiva, ética e criativa no quesito pessoal, social e profissional ao buscar identificar e descrever problemas, desenvolver planos de ação conforme uma determinada metodologia, argumentar publicamente (de maneira verbal e escrita) e o compartilhar conhecimento com pessoas diversas a vista de servir ao próximo e desejar uma melhor qualidade de vida e transformação social coletiva. Não por desejar ser um produto perfeito e permanente, mas por ter a possibilidade de me desenvolver como um indivíduo capaz de agir quando é preciso, olhar além dos números, transformar a si mesmo e retornar ao estado tranquilo e resiliente de um “Guerreiro Pacífico” (MILLMAN, 1980) quando o mundo estiver em crise. Nada obstante, discorrer aqui sobre minha experiência no PEP-ROHM tem sido, também, falar da esperança que brotou em minha vida ao descobrir que poderia agir/ser/servir dessa forma, transbordando sentido e imaginando um espírito saudoso que se manifestaria se minha vida não tivesse este privilégio ímpar. Ou como o próprio Mestre Rohm (2020) diria: “ Como eu seria se assim não fosse e deixaria de ser”.