Resumo:
O presente artigo busca investigar o atual cenário de estudos e pesquisas acerca da temática da discriminação por gênero no ambiente de trabalho. Segundo Giuberti e Menezes-Filho (2005), a diferença de rendimentos entre os gêneros não se deve às características do indivíduo. Os autores atribuíram tal diferença à discriminação. Do mesmo modo, Irigaray e Vergara (2009) não só concluíram em seu estudo que a mulher é alvo de discriminação nas organizações, mas também que, ao comparar a discriminação feita às mulheres com discriminações feitas a outros grupos, relacionados à etnia, senso estético e orientação sexual, a segunda é atenuada por uma posição social ou hierárquica mais favorecida, e o mesmo não acontece com as mulheres – o que demonstra a relevância de estudos nesta área. Através de uma revisão bibliográfica acerca da temática sexista, os autores pretendem demonstrar a importância do assunto, suas manifestações e impactos de práticas discriminatórias no ambiente organizacional. Objetiva-se, por fim, à colaboração na construção de políticas organizacionais que valorizem a diversidade – mais especificamente, a mulher – não somente no que tange a potencial vantagem competitiva e lucratividade, mas também a um avanço quanto às questões éticas e de responsabilidade social.
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