PROGRAMA DE ESTUDOS E PESQUISAS EM
DESENVOLVIMENTO HUMANO, FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS TRANSFORMADORAS E GOVERNANÇA SOCIAL
Minerva UFRJ 2021
Dervishes

Homofobia no trabalho: dificuldades encontradas pelas mulheres homossexuais nas empresas da cidade do Rio de Janeiro


Prof. Dr. Ricardo Rohm

orientou essa

em PEP-ROHM em

ℹ️ Descrição


JICTAC 2011Queering Paradigms IV 2012

Resumo:

O ambiente de trabalho nas organizações tem se tornado um espaço cada vez mais heterogêneo, no qual convivem indivíduos de diferentes sexos, etnias, religiões e orientações sexuais (ALVES e GALEÃO-SILVA, 2004; FLEURY, 2000; NKOMO e COX, 1999). No que tange à diversidade de orientações sexuais especificamente, esta tem sido negligenciada, mascarada, e mesmo negada pelas empresas e pela academia. Entretanto, a sexualidade é uma questão pública e organizacional, devido ao fato de ela delinear o comportamento de homens e mulheres, construir expectativas, definir posições, acesso a cargos, bem como privilégios (IRIGARAY, 2008). Alguns estudos têm discutido a questão da homossexualidade masculina nas organizações. Porém, em relação às lésbicas, o avanço não tem sido na mesma proporção. O objetivo deste estudo é verificar as principais dificuldades para as mulheres homossexuais se manterem nas empresas e as estratégias de desenvolvimento e de carreira que essas mulheres se valem para enfrentar um ambiente de trabalho heterocêntrico, típico das organizações brasileiras. A invisibilidade das lésbicas jaz, portanto, nos princípios androcêntricos da inferioridade e da exclusão da mulher (BOURDIEU, 2005). Este segmento da população é oprimido duplamente tanto por questões de gênero, quanto pela sua orientação sexual, resultando em assédio moral nas empresas, obstáculos para serem promovidas, salários menores e desligamentos. A pesquisa tem caráter qualitativo, e contará com um levantamento de campo, na qual serão ouvidas mulheres lésbicas de diferentes etnias, aspectos físicos e classes sociais que estejam trabalhando em pequenas, médias ou grandes organizações nacionais ou multinacionais, na faixa de idade entre 18 e 50 anos moradoras do Rio de Janeiro. Será utilizado o método da análise de discurso com perguntas focadas e semi-estruturadas feitas presencialmente e os perfis serão organizados por estratos contemplando as características semelhantes. O foco será voltado para a identificação das atitudes da mulher lésbica no ambiente organizacional.

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